a minha ideia de mundo pós-pandêmico no cenário gastronômico paulistano era a de boa restauração num cenário mais informal, de preferência ocupando as ruas e até formando novos profissionais..
apostei e perdi, falhei miseravelmente.
enquanto a velha geração está prestes a se aposentar a nova não quer nada com nada. necas de pitiririba.
nunca pensei que sentiria saudades do atendimento do ritz (desde1981), mas às vezes parece que estamos pedindo um favor ao pedir um singelo drink.
e quando a comida finalmente vem, nem é tudo isso.
chegamos na era da vampetização gastronômica.
enquanto uns fingem cozinhar, outros fingem comer. harmonização por semelhança.
mas a conta sempre chega.
e ontem morreu um dos poucos papas decentes da história dessa instituição horrorosa chamada igreja católica apostólica romana.
antes de partir, seguiu o protocolo pascoalino. profissionalismo é isso aí.
há gente compromissada em todos os segmentos de todas as áreas.
é minoria, mas ainda gente decente.
e cada vez mais me convenço de que o negócio é conbater o negócio de dentro prta fora.
do contrário corremos o risco da militância meio tonta e ineficaz.
o texto de hoje ta bem curtinho porque to com a vista bem zoada, por conta de um surto de esclerose múltipla.
mas publicar todas a segundas aqui pra mim é sagrado, só falha se as forças ocultas não permitirem.
a minha meta dessa semana é ser a pessoa que o meu cachorro acha que eu sou. espero que os seus próximos dias sejam bons.
beijo e gratilucifer,
j.